sábado, 27 de dezembro de 2014

Será #4 Livros Apocalipticos


OS JOGOS DA FOME, Suzanne Collins
DIVERGENTE, Veronica Roth 
MAZE RUNNER, James Dashner


TRÊS TRILOGIAS
TRÊS AUTORES
TRÊS FUTUROS PÓS-APOCALÍPTICOS
TRÊS ADAPTAÇÕES A CINEMA
TRÊS HISTÓRIAS? OU APENAS UMA?
Será que todas as histórias já foram inventadas?


A rubrica Será? está de volta para discutir um dos assuntos mais falados da literatura fantástica atual, mais especificamente de ficção cientifica moderna. 
Será que estes livros são plágio uns dos outro? ou será que seguem apenas regras base deste novo estilo?

A primeira destas três histórias a ser publicada foi The Hunger Games, obteve desde o inicio um grande sucesso que se tem vindo a tornar cada vez maior à estreia de cada filme. Esta história, no primeiro livro segue uma linha bastante simples: 1 rapariga, que vive com a mãe, a irmã e o gato, num futuro pós apocalíptico e no pior sitio do país, nos seus pensamentos se ela tivesse de casar com alguém seria o seu melhor amigo; há uma escolha e ela toma uma decisão que muda o rumo da sua vida.
Em Divergent, segundo a ser publicado, quase tive um ataque quando comecei a ler e vi que seguia exactamente a mesma linha: 1 rapariga, vivia com os pais e o irmão, num futuro pós apocalíptico no pior sitio da cidade, nos seus pensamentos ela diz que se casaria com o irmão da melhor amiga, no entanto há uma escolha que muda o rumo da sua vida. Uau! Que coincidência! 
E depois temos Maze Runner, até à altura a única saga de ficção cientifica moderna que está a ter êxito, em que o protagonista é um rapaz! E o que temos em comum? Um futuro pós apocalíptico, uma trilogia, o primeiro livro foi um sucesso, na opinião de metade do mundo o segundo livro foi uma desilusão e dizem isso porque ainda nem começaram a ler o terceiro. E o fim: chocante. Melhor: dá vontade de queimar os livros todos.

Agora vamos reflectir, na maioria das trilogias o segundo livro é uma espécie de transição, mas um bom autor consegue torna-lo tão bom ou melhor que os outros dois. Pelo que na minha opinião em The Hunger Games e Maze Runner, os segundos livros são os melhores, apesar de no Maze Runner: Provas de Fogo, o final ser absolutamente deplorável em relação ao resto do livro, nesse aspecto Em Chamas esteve muito acima. Já de Insurgente nem vale a pena falar do fim, já que a maioria nem conseguiu passar do meio pela seca que aquilo se tornou (sem ofensa).
O último livro, nas três sagas, é super calmo, depois a cerca do meio tem qualquer coisita que se aproveita e o final é... Em Os Jogos da Fome triste, e na minha opinião o melhor entre os três, em Convergente é um pouco obvio e ao mesmo tempo confuso e estranho, e em Maze Runner: A Cura Mortal é demasiado rápido, com muita coisa (incluido mortes) desnessárias e em que fica muita coisa por explicar. 

Acho que cada vez mais se escreve pelo dinheiro, nestes casos foi muito desnessária a divisão em três livros visto que era possível contar toda a história, e com mais ação em dois!
Mas pronto, parece que isso agora é moda, tal como dividir o último filme de uma série em duas partes. Começou com Harry Potter, depois Twilight, a primeira parte de A Revolta já está nos cinemas, e quanto a Divergente já se sabe que o último livro será adaptado em duas partes. Agora resta saber se Maze Runner vai seguir o exemplo, e se vai ter um êxito ainda maior com a estreia dos próximos filmes. 

Será que todas as histórias já foram inventadas? Será que os autores se aproveitam cada vez mais de histórias já esquecidas ou de pequenos promenores para apoiarem a sua imaginação? Bem, na minha opinião faz parte do género literário e também da tendência que a nossa consciência fazer as coisas de uma certa forma. E como hoje em dia qualquer um publica um livro, mesmo sem ter qualquer curso ou instrução direcionada para tal escreve aquilo "que lhe apetece" e a primeira coisa que vêm à cabeça, dai talvez venha esta igualdade de imaginação. E como isto vende, é isto que se escreve...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

IMAX 3D

Finalmente chegou o filme que vale a pena ver em IMAX, e não só, que o mundo deve ver em IMAX - O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.
E eu vi, e estou pasmada, assustada e sem dúvida que eu não vi aquele filme, eu vivi-o.

IMAX IS BELIVING
IMAX 3D

Já falei anteriormente da minha experiência no IMAX (clique aqui para o artigo), mas desta vez foi em 3D! 

Vantagens e desvantagens do IMAX 3D:
A primeira coisa que me assustou foram os óculos enormes que foram entregues à entrada. As lentes têm aproximadamente o dobro do tamanho das de uns óculos da RealD3D (que são usados na maioria dos cinemas dos país). E não são propriamente confortáveis...
No inicio, depois de nos pedirem para colocarem os óculos (não se assustem com a vós da senhora que diz "Coloque os óculos 3D"), aparece o video de abertura do IMAX que é uma coisa assim, bem... excelentemente bem feita e que pode assustar os mais frágeis, e fazer mesmo os mais fortes desviarem-se de sei lá o quê... Mas a sério é excelente!
Uma coisa que faz muita impressão é as legendas, nos primeiros 2 ou 3 minutos eram muito difíceis de ler porque os olhos ainda não estavam habituados a tanto 3D. E os mesmo acontece com a imagem, é tão real que até parece falsa, mas depois fica incrível!
O som no inicio parece bastante alto, e é difícil olhar para tudo o que está a acontecer no ecrã, e há alturas em que temos mesmo de mover a cabeça. Por causa disso, as legendas deslocam-se pela imagem para estarem no local onde precisamos de estar a olhar (parabéns à pessoa que pensou nisso, deu jeito!).

Informação sobre o IMAX: 
Em Portugal ainda só existe uma sala de cinema com esta tecnologia, a sala 11 dos Cinemas NOS do Centro Comercial Colombo em Lisboa. O bilhete custa 10€, tanto para um filme em 2D ou 3D (os óculos são entregues à entrada e recolhidos no fim).
O ecrã de tamanho maior que o normal, dá aso a uma imagem mais completa, que também tem mais brilho e cor. O seu ecrã ligeiramente curvo permite uma maior profundidade da imagem (muito visível no 3D). 
O som é distribuído por toda a sala, sendo envolvente e com melhor definição.

O Hobbit

A Batalha dos Cinco Exércitos

Ao sucumbir ao mal do dragão, o Rei Debaixo da Montanha, Thorin Escudo-de-Carvalho, sacrifica amizade e honra na sua busca pela lendária Arkenstone. Incapaz de ajudar Thorin a ver a razão, Bilbo tem de fazer uma escolha desesperada e perigosa, ignorando que perigos ainda maiores ainda estão para vir. Um inimigo antigo regressou à Terra Média. Sauron, o Senhor das Trevas, enviou legiões de Orcs num ataque furtivo à Montanha Solitária. Enquanto as trevas convergem para enfrentar o conflito em escalada, as raças de anões, elfos e homens têm de decidir se vão unir-se ou ser destruídas. Bilbo vai ter de lutar pela sua vida e pelas vidas dos seus amigos, enquanto cinco grandes exércitos se dirigem para a guerra.


É quase impossível descrever este filme. Por isso, vou deixar que os fãs exaltados o vejam primeiro. E por enquanto a maior crítica que posso fazer é VEJAM! E para a semana logo vos digo o que acho, depois de por as ideias em ordem. E mais um conselho, IMAX 3D é excelente para um filme assim! Por favor, VEJAM QUE ISTO É BOM, E EM IMAX É AINDA MELHOR!
2 semanas depois...
Bem, admitindo que não é o típico filme de três horas (tem só 2:30h), não é, na minha insignificante opinião, o melhor da trilogia. Mas já que é de uma trilogia que falamos, esta terminou em grande! 
A banda sonora é incrível, até custa acreditar que aquilo não passa de uma orquestra a tocar, porque toda ela transmite emoção e sensações incríveis! Peter Jackson voltou a mostrar as suas excelentes capacidades de realizador, cada movimento está planeado cuidadosamente para que o expectador se sinta envolvido pela imagem e viva a história! 
Por isso, assistam a este filme incrível, mas a sério, vejam os outros dois primeiro! 
Claro que se quiserem, podem sempre tornar-se leitores mais cultos e lerem o livro, que é simplesmente uma das mais belas obras de arte que já li. Mas disso vou falar-vos numa breve edição da Rubrica Será?.

Artigos referidos nesta publicação:
IMAX 3D
O Hobbit: Uma Viagem Inesperada
O Hobbit: A Desolação de Smaug
O Hobbit, J. R. R. Tolkien (livro)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Maze Runer: A Cura Mortal

Autor: James Dashner
Editora: Editorial Presença
Páginas: 344
Coleção: Via Láctea
Saga: Maze Runner

Classificação: 8/10


Sinopse: Thomas atravessou o Labirinto; sobreviveu à Terra Queimada. A CRUEL roubou-lhe a vida, as memórias, e até mesmo os amigos. Mas agora as Experiências acabaram, e a CRUEL planeia devolver as memórias aos sobreviventes e completar assim a cura para o Fulgor. Só que Thomas recuperou ao longo do tempo muito mais memórias do que os membros da CRUEL julgam, o suficiente para saber que não pode confiar numa única palavra do que dizem. Conseguirá ele sobreviver à cura?



Crítica:

Pois, chegamos finalmente ao fim, e que demorado que foi este livro! Perdeu toda a adrenalina dos outros dois, mas vá, não vou ser má e dizer que não presta, porque até é bastante bom.
Tenho de admitir que o livro estava muito lento e no fim acabou demasiado depressa! Já para não falar de que neste caso matar personagens deixa de ser em pró da ciência e passa a ser o tipico desporto a que só os melhores autores se dão ao luxo, contudo achei bastante desnecessária uma certa morte, quase no fim, que não serviu de nada, isto se o autor se deixar ficar pela trilogia. Mas é que não teve mesmo jeito nenhum. 
A história teve partes muito interessantes e que deixam qualquer leitor atordoado e sem conseguir fechar o livro até saber o que se está realmente a passar, mas no inicio acontece mais o contrario. Era capaz de estar no mesmo capitulo durante semanas...
A trilogia acaba assim com um final pouco esperado e com mais um dos tipos relatórios de Ava Paige, que ainda vão ter de descobrir quem é. Mas não se esqueçam, CRUEL é bom!