sábado, 15 de março de 2014

Anjos e Demónios

Autor: Dan Brown
Editora: Bertrand Editora
Coleção: Grandes Romance
Páginas: 588

Classificação: 7/10

Sinopse:
Quando um famoso cientista do CERN é encontrado brutalmente assassinado, o professor de simbologia Robert Langdon é chamado para identificar o estranho símbolo gravado no peito do cientista. A sua conclusão é avassaladora: a marca é de uma antiga Irmandade chamada Iluminatti, supostamente extinta há séculos e inimiga da Igreja Católica. Em Roma, o Colégio dos Cardeais está reunido para eleger um novo Papa quando se apercebe do rapto de quatro cardeais, ao mesmo tempo que a Guarda Suíça é informada de que uma perigosa arma está na Cidade do Vaticano com o propósito de a destruir. Robert Langdon - quem não o conhece? - ajudado desta vez por Victoria Vetra, cientista do CERN, procura desesperadamente a antimatéria no meio das intricadas pistas deixadas pelos Iluminati, lutando contra o tempo para salvar o Vaticano.


Crítica:

O tão falado Dan Brown, encontra-se agora na lista daqueles autores que toda a gente lê e que eu finalmente leio e não acho nada de especial. 
Anjos e Demónios é o primeiro livro escrito por Brown da série de Robert Langdon. Contudo, como ainda não li outros livros do autor não me é possível averiguar a repetição da linha de ação como fiz com José Rodrigues dos Santos, no entanto os autores são bastante semelhantes, já falei disso numa edição da rubrica Será?.
Dan Brown leva-nos para um mundo bastante real, onde a ciência mais avançada está escondida dos olhos e dos sonhos de meros cidadãos como nós, o que se reflectirmos um pouco pode estar mesmo a acontecer. Quantas descobertas cientificas já não foram feitas e nada foi revelado ao Mundo? A meu ver, bastantes. 
De volta ao livro, nem falo do quão péssimo é ler um livro traduzido, e já nem culpo os tradutores, culpo as línguas. Como é que é possível traduzir um livro de inglês - que é uma língua simples, em que uma palavra tem trinta significados -, para português - uma das línguas mais complexas que existem. É claro que quando uma frase tem duplo significado esqueçam, é praticamente impossível traduzir de maneira a manter a ideia do autor. 
Este não é o tipo de livro que nos marque, mas também não deixará muitos na ignorância. Um livro para reflectir um pouco, pensar no mundo em que vivemos, na sociedade...
Este livro está bastante centrado na antiga irmandade dos Illuminati, são podes questões à religião e à ciência, e à enorme batalha, que se tem vindo a prolongar ao longo da história. Este é, na minha opinião, o assunto mais interessante do livro. Só por isso, já valeu bastante a pena ler. 
Quanto ao filme, aquele que já quase toda a gente viu, ta muito bom sim, mas em relação ao livro não tem nem metade. 

Boas leituras!

sábado, 1 de março de 2014

A Rapariga Que Roubava Livros

O novo romance de Markus Zusak decorre durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha e conta-nos a história de Liesel Meminger, uma rapariga adoptada que vive nos arredores de Munique. Liesel cria um sentido para a sua vida roubando algo a que não consegue resistir - livros. Com a ajuda do seu pai adoptivo que toca acordeão, Liesel aprende a ler e, durante os bombardeamentos, compartilha os livros roubados com os seus vizinhos e com o judeu escondido na sua cave, antes de este ser deslocado para Dachau.



Um filme impressionante. A história, narrada pela própria morte, tocou-me no final. Um filme que mostra não sou o lado negro, terrível e assustador da pior Guerra da História, mas também que deixa transparecer que é em alturas como esta que é possível ver o lado mais meigo e sensível da pessoas.
Tenho de admitir que achei impecável o desempenho dos atores, e adaptação da história para o grande ecrã. Tenho sempre em atenção referir a banda sonora, que achei excepcional, não fosse esta da autoria de Jonh Williams, já nomeada para um Oscar, pode não ser a melhor banda sonora de sempre, e não é, mas tendo em conta que ultimamente tenho visto filmes com música péssima, esta está bastante boa.
Emily Watson, que interpreta a mãe adoptiva de Liesel, destacou-se pela positiva no seu papel. A típica alemã mal-humorada, mas que no fundo tem um coração cheio de amor. Também Geoffrey Rush, o pai, tem um desempenho bastante interessante no seu papel, um homem bastante meigo, que tem a alma leve e clara como a de uma criança...
Recomendo.

Bons filmes!