sábado, 1 de março de 2014

A Rapariga Que Roubava Livros

O novo romance de Markus Zusak decorre durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha e conta-nos a história de Liesel Meminger, uma rapariga adoptada que vive nos arredores de Munique. Liesel cria um sentido para a sua vida roubando algo a que não consegue resistir - livros. Com a ajuda do seu pai adoptivo que toca acordeão, Liesel aprende a ler e, durante os bombardeamentos, compartilha os livros roubados com os seus vizinhos e com o judeu escondido na sua cave, antes de este ser deslocado para Dachau.



Um filme impressionante. A história, narrada pela própria morte, tocou-me no final. Um filme que mostra não sou o lado negro, terrível e assustador da pior Guerra da História, mas também que deixa transparecer que é em alturas como esta que é possível ver o lado mais meigo e sensível da pessoas.
Tenho de admitir que achei impecável o desempenho dos atores, e adaptação da história para o grande ecrã. Tenho sempre em atenção referir a banda sonora, que achei excepcional, não fosse esta da autoria de Jonh Williams, já nomeada para um Oscar, pode não ser a melhor banda sonora de sempre, e não é, mas tendo em conta que ultimamente tenho visto filmes com música péssima, esta está bastante boa.
Emily Watson, que interpreta a mãe adoptiva de Liesel, destacou-se pela positiva no seu papel. A típica alemã mal-humorada, mas que no fundo tem um coração cheio de amor. Também Geoffrey Rush, o pai, tem um desempenho bastante interessante no seu papel, um homem bastante meigo, que tem a alma leve e clara como a de uma criança...
Recomendo.

Bons filmes!

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