sábado, 27 de dezembro de 2014

Será #4 Livros Apocalipticos


OS JOGOS DA FOME, Suzanne Collins
DIVERGENTE, Veronica Roth 
MAZE RUNNER, James Dashner


TRÊS TRILOGIAS
TRÊS AUTORES
TRÊS FUTUROS PÓS-APOCALÍPTICOS
TRÊS ADAPTAÇÕES A CINEMA
TRÊS HISTÓRIAS? OU APENAS UMA?
Será que todas as histórias já foram inventadas?


A rubrica Será? está de volta para discutir um dos assuntos mais falados da literatura fantástica atual, mais especificamente de ficção cientifica moderna. 
Será que estes livros são plágio uns dos outro? ou será que seguem apenas regras base deste novo estilo?

A primeira destas três histórias a ser publicada foi The Hunger Games, obteve desde o inicio um grande sucesso que se tem vindo a tornar cada vez maior à estreia de cada filme. Esta história, no primeiro livro segue uma linha bastante simples: 1 rapariga, que vive com a mãe, a irmã e o gato, num futuro pós apocalíptico e no pior sitio do país, nos seus pensamentos se ela tivesse de casar com alguém seria o seu melhor amigo; há uma escolha e ela toma uma decisão que muda o rumo da sua vida.
Em Divergent, segundo a ser publicado, quase tive um ataque quando comecei a ler e vi que seguia exactamente a mesma linha: 1 rapariga, vivia com os pais e o irmão, num futuro pós apocalíptico no pior sitio da cidade, nos seus pensamentos ela diz que se casaria com o irmão da melhor amiga, no entanto há uma escolha que muda o rumo da sua vida. Uau! Que coincidência! 
E depois temos Maze Runner, até à altura a única saga de ficção cientifica moderna que está a ter êxito, em que o protagonista é um rapaz! E o que temos em comum? Um futuro pós apocalíptico, uma trilogia, o primeiro livro foi um sucesso, na opinião de metade do mundo o segundo livro foi uma desilusão e dizem isso porque ainda nem começaram a ler o terceiro. E o fim: chocante. Melhor: dá vontade de queimar os livros todos.

Agora vamos reflectir, na maioria das trilogias o segundo livro é uma espécie de transição, mas um bom autor consegue torna-lo tão bom ou melhor que os outros dois. Pelo que na minha opinião em The Hunger Games e Maze Runner, os segundos livros são os melhores, apesar de no Maze Runner: Provas de Fogo, o final ser absolutamente deplorável em relação ao resto do livro, nesse aspecto Em Chamas esteve muito acima. Já de Insurgente nem vale a pena falar do fim, já que a maioria nem conseguiu passar do meio pela seca que aquilo se tornou (sem ofensa).
O último livro, nas três sagas, é super calmo, depois a cerca do meio tem qualquer coisita que se aproveita e o final é... Em Os Jogos da Fome triste, e na minha opinião o melhor entre os três, em Convergente é um pouco obvio e ao mesmo tempo confuso e estranho, e em Maze Runner: A Cura Mortal é demasiado rápido, com muita coisa (incluido mortes) desnessárias e em que fica muita coisa por explicar. 

Acho que cada vez mais se escreve pelo dinheiro, nestes casos foi muito desnessária a divisão em três livros visto que era possível contar toda a história, e com mais ação em dois!
Mas pronto, parece que isso agora é moda, tal como dividir o último filme de uma série em duas partes. Começou com Harry Potter, depois Twilight, a primeira parte de A Revolta já está nos cinemas, e quanto a Divergente já se sabe que o último livro será adaptado em duas partes. Agora resta saber se Maze Runner vai seguir o exemplo, e se vai ter um êxito ainda maior com a estreia dos próximos filmes. 

Será que todas as histórias já foram inventadas? Será que os autores se aproveitam cada vez mais de histórias já esquecidas ou de pequenos promenores para apoiarem a sua imaginação? Bem, na minha opinião faz parte do género literário e também da tendência que a nossa consciência fazer as coisas de uma certa forma. E como hoje em dia qualquer um publica um livro, mesmo sem ter qualquer curso ou instrução direcionada para tal escreve aquilo "que lhe apetece" e a primeira coisa que vêm à cabeça, dai talvez venha esta igualdade de imaginação. E como isto vende, é isto que se escreve...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

IMAX 3D

Finalmente chegou o filme que vale a pena ver em IMAX, e não só, que o mundo deve ver em IMAX - O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.
E eu vi, e estou pasmada, assustada e sem dúvida que eu não vi aquele filme, eu vivi-o.

IMAX IS BELIVING
IMAX 3D

Já falei anteriormente da minha experiência no IMAX (clique aqui para o artigo), mas desta vez foi em 3D! 

Vantagens e desvantagens do IMAX 3D:
A primeira coisa que me assustou foram os óculos enormes que foram entregues à entrada. As lentes têm aproximadamente o dobro do tamanho das de uns óculos da RealD3D (que são usados na maioria dos cinemas dos país). E não são propriamente confortáveis...
No inicio, depois de nos pedirem para colocarem os óculos (não se assustem com a vós da senhora que diz "Coloque os óculos 3D"), aparece o video de abertura do IMAX que é uma coisa assim, bem... excelentemente bem feita e que pode assustar os mais frágeis, e fazer mesmo os mais fortes desviarem-se de sei lá o quê... Mas a sério é excelente!
Uma coisa que faz muita impressão é as legendas, nos primeiros 2 ou 3 minutos eram muito difíceis de ler porque os olhos ainda não estavam habituados a tanto 3D. E os mesmo acontece com a imagem, é tão real que até parece falsa, mas depois fica incrível!
O som no inicio parece bastante alto, e é difícil olhar para tudo o que está a acontecer no ecrã, e há alturas em que temos mesmo de mover a cabeça. Por causa disso, as legendas deslocam-se pela imagem para estarem no local onde precisamos de estar a olhar (parabéns à pessoa que pensou nisso, deu jeito!).

Informação sobre o IMAX: 
Em Portugal ainda só existe uma sala de cinema com esta tecnologia, a sala 11 dos Cinemas NOS do Centro Comercial Colombo em Lisboa. O bilhete custa 10€, tanto para um filme em 2D ou 3D (os óculos são entregues à entrada e recolhidos no fim).
O ecrã de tamanho maior que o normal, dá aso a uma imagem mais completa, que também tem mais brilho e cor. O seu ecrã ligeiramente curvo permite uma maior profundidade da imagem (muito visível no 3D). 
O som é distribuído por toda a sala, sendo envolvente e com melhor definição.

O Hobbit

A Batalha dos Cinco Exércitos

Ao sucumbir ao mal do dragão, o Rei Debaixo da Montanha, Thorin Escudo-de-Carvalho, sacrifica amizade e honra na sua busca pela lendária Arkenstone. Incapaz de ajudar Thorin a ver a razão, Bilbo tem de fazer uma escolha desesperada e perigosa, ignorando que perigos ainda maiores ainda estão para vir. Um inimigo antigo regressou à Terra Média. Sauron, o Senhor das Trevas, enviou legiões de Orcs num ataque furtivo à Montanha Solitária. Enquanto as trevas convergem para enfrentar o conflito em escalada, as raças de anões, elfos e homens têm de decidir se vão unir-se ou ser destruídas. Bilbo vai ter de lutar pela sua vida e pelas vidas dos seus amigos, enquanto cinco grandes exércitos se dirigem para a guerra.


É quase impossível descrever este filme. Por isso, vou deixar que os fãs exaltados o vejam primeiro. E por enquanto a maior crítica que posso fazer é VEJAM! E para a semana logo vos digo o que acho, depois de por as ideias em ordem. E mais um conselho, IMAX 3D é excelente para um filme assim! Por favor, VEJAM QUE ISTO É BOM, E EM IMAX É AINDA MELHOR!
2 semanas depois...
Bem, admitindo que não é o típico filme de três horas (tem só 2:30h), não é, na minha insignificante opinião, o melhor da trilogia. Mas já que é de uma trilogia que falamos, esta terminou em grande! 
A banda sonora é incrível, até custa acreditar que aquilo não passa de uma orquestra a tocar, porque toda ela transmite emoção e sensações incríveis! Peter Jackson voltou a mostrar as suas excelentes capacidades de realizador, cada movimento está planeado cuidadosamente para que o expectador se sinta envolvido pela imagem e viva a história! 
Por isso, assistam a este filme incrível, mas a sério, vejam os outros dois primeiro! 
Claro que se quiserem, podem sempre tornar-se leitores mais cultos e lerem o livro, que é simplesmente uma das mais belas obras de arte que já li. Mas disso vou falar-vos numa breve edição da Rubrica Será?.

Artigos referidos nesta publicação:
IMAX 3D
O Hobbit: Uma Viagem Inesperada
O Hobbit: A Desolação de Smaug
O Hobbit, J. R. R. Tolkien (livro)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Maze Runer: A Cura Mortal

Autor: James Dashner
Editora: Editorial Presença
Páginas: 344
Coleção: Via Láctea
Saga: Maze Runner

Classificação: 8/10


Sinopse: Thomas atravessou o Labirinto; sobreviveu à Terra Queimada. A CRUEL roubou-lhe a vida, as memórias, e até mesmo os amigos. Mas agora as Experiências acabaram, e a CRUEL planeia devolver as memórias aos sobreviventes e completar assim a cura para o Fulgor. Só que Thomas recuperou ao longo do tempo muito mais memórias do que os membros da CRUEL julgam, o suficiente para saber que não pode confiar numa única palavra do que dizem. Conseguirá ele sobreviver à cura?



Crítica:

Pois, chegamos finalmente ao fim, e que demorado que foi este livro! Perdeu toda a adrenalina dos outros dois, mas vá, não vou ser má e dizer que não presta, porque até é bastante bom.
Tenho de admitir que o livro estava muito lento e no fim acabou demasiado depressa! Já para não falar de que neste caso matar personagens deixa de ser em pró da ciência e passa a ser o tipico desporto a que só os melhores autores se dão ao luxo, contudo achei bastante desnecessária uma certa morte, quase no fim, que não serviu de nada, isto se o autor se deixar ficar pela trilogia. Mas é que não teve mesmo jeito nenhum. 
A história teve partes muito interessantes e que deixam qualquer leitor atordoado e sem conseguir fechar o livro até saber o que se está realmente a passar, mas no inicio acontece mais o contrario. Era capaz de estar no mesmo capitulo durante semanas...
A trilogia acaba assim com um final pouco esperado e com mais um dos tipos relatórios de Ava Paige, que ainda vão ter de descobrir quem é. Mas não se esqueçam, CRUEL é bom!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

The Hunger Games: A Revolta Parte 1

O fenómeno mundial de Os Jogos da Fome continua a incendiar o mundo com The Hunger Games: A Revolta – Parte 1, onde encontramos Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) no Distrito 13, depois de estilhaçar literalmente os jogos para sempre. Sob a liderança da Presidente Coin (Julianne Moore) e o conselho dos seus amigos de confiança, Katniss estende as suas asas ao lutar para salvar Peeta (Josh Hutcherson) e uma nação comovida pela sua coragem. The Hunger Games: A Revolta – Parte 1 é realizado por Francis Lawrence com base num argumento de Danny Strong e Peter Craig e é produzido pela Color Force de Nina Jacobson, em parceria com o produtor Jon Kilik. O romance em que o filme é baseado é o terceiro da trilogia escrita por Suzanne Collins de que foram editados mais de 65 milhões de cópias, apenas nos Estados Unidos.


Mais uma estreia que encheu os cinemas portugueses. E porquê? Porque quem lê o livro gosta de ir ver o filme, e porque quem viu os anteriores tinha de ver este. E agora a grande questão... Parte 1? Por favor... Que necessidade é que havia de por as pessoas 2 horas no cinema para ver a seca da primeira parte? Ganham mais uns milhões, mais uns fãs... Mais um monte de gente apaixonada por esta história de amor... 
Uma palavra que descreva este filme: Exagerado. Sim, porque acho que o director de som devia ouvir um bocadinho mal, ou então foi porque isto mais pareceu uma mistura de Walking Dead com o Exorcismo. Não admira que seja para maiores de 14. 
O que eu ainda não percebo é porque é que as pessoas se riem por tudo e por nada durante o filme... Está um gajo a morrer: riem; está um gajo a levar porrada: riem; está um gajo a dormir: riem... Pronto, é esta a nossa sociedade. Miúdas que levam os pais para o cinema, pais que deixam as miúdas pequenas ver estes filmes... E a culpa é que no Natal isto passa tudo na televisão.
No entanto, podia ser melhor, algumas partes que melhoraram do livro para o filme, um pouco mais de emoção, há alguns actores que não me comovem e vou desculpar as pessoas que estavam a rir porque era meia noite quando o filme acabou.
Ah sim, a banda sonora até estava interessante!
Bons filmes!

domingo, 16 de novembro de 2014

Maze Runner: Provas de Fogo

Autor: James Dashner
Editora: Editorial Presença
Páginas: 368
Coleção: Via Láctea
Saga: Maze Runner

Classificação: 9/10

Sinopse: Atravessar o Labirinto devia ter sido o fim. Acabar-se-iam os enigmas, as variáveis e a fuga desesperada. Thomas tinha a certeza de que, se conseguissem fugir, ele e os Clareirenses teriam as suas vidas de volta. Mas ninguém sabia realmente para que tipo de vida iriam regressar...
O segundo volume da série Maze Runner ameaça tornar-se um clássico moderno para os fãs de títulos como Os Jogos da Fome.


Crítica:

Ainda nem ia a meio e já estava rendida a este livro. Está incrível, eu que passo a vida a conspirar contra aquilo a que eu chamo 'ficção cientifica do séc. XXI' acho que está se está a tornar a melhor trilogia de ficção cientifica que anda por ai.
A primeira coisa que me dizem quando leio ficção cientifica é que é 'livro de rapazes'... Ok, que seja. Prefiro livros escritos por homens, vistos do ponto de vista de um rapaz, do que a maioria das sagas lamechas que toda a gente lê.
Admito que o livro começa de uma forma ligeira, em que talvez toda a acção fosse um pouco óbvia, mas a verdade é que o autor surpreende. É claro que quando dizem 'o labirinto foi apenas o inicio' isso era mais do que visto! Se não fosse por que raio é que o autor, que pelo primeiro livro demonstrou logo ter uma imaginação fantástica (fora a parte de seguir aquela mesma linha de pensamento de todos os livros Sci-fi deste século) se haveria de dar ao trabalho de escrever mais 2 livros... Mas a verdade é que nunca poderíamos adivinhar o que nos espera, e neste caso quando tentamos o inesperado acontece.
É um livro que tem um ritmo fantástico e que nos prende à história de uma maneira quase chocante! A única coisa que não me agradou foi o fim, estava demasiado forçado, como algo que foi perlongado com unico objectivo de deixar o leitor na dúvida e o insentivar a ler o próximo volume. 
O 3º livro "A Cura Mortal" foi lançado à poucas semanas pela Editorial Presença, e a crítica também está para breve. Até lá, boas leituras! 

domingo, 2 de novembro de 2014

Brevemente de volta!


A rubrica que causou polémica está de volta!
Depois de uma longa interrupção, a rubrica que trouxe muitos novos leitores ao Tales Without Name está outra vez aqui para discutir os assuntos literários da actualidade! 
Começamos Novembro, e este mês a Editorial Presença trás-nos a publicação do último livro da trilogia Maze Runner. Este diz ser "imperdivel para os fãs de Os Jogos da Fome".
Será que é possível comparar estas duas sagas de ficção cientifica? Vamos fazer ainda melhor e acrescentar uma terceira. Se falarmos de Divergente? Será que têm alguma coisa em comum?
As estratégias de markting e os escritores que cada vez mais se deixam influenciar por ideias de outros adaptando-as a novas histórias. 
O mundo em que todas as histórias já foram inventadas.
É assim que chega a rubrica Será? para o seu grande regresso! Estejam atentos!

sábado, 1 de novembro de 2014

Passatempo: Em Busca das Borboletas (Resultado)

O vencedor escolhido aleatoriamente foi o número 38, a Vânia Janeirinho, espero que ela tenha gostado do prémio!
Um exemplar do livro: Em Busca das Borboletas da autora portuguesa Margarida Pizarro.
Boas leituras Vânia! 
E boas leituras a todos os outros!
Bom fim de semana!



Este passatempo teve o apoio da Chiado Editora.
O vencedor será contactado por e-mail, caso não responda dentro de 3 dias será escolhido aleatoriamente um novo.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Halloween


Boa noite! Venho desejar a todos uma boa noite das bruxas! 
Que os que vivem na cidade sejam extremamente chateados por miúdos a tocar à campainha, que quem vive no campo e ignora a campainha que amanhã acorde com a relva cheia de papel higiénico (melhor ainda se chover e aquilo ficar em papa) e para quem anda a chatear as pessoas que querem descansar... acho bem que o façam! 
Divirtam-se!

E não se esqueçam de participar no passatempo de aniversário do blog, aqui
O vencedor será anunciado amanhã, dia 1 de Novembro.

Passatempo do 2º Aniversário do Blog


Estamos a oferecer um exemplar do livro Em Busca das Borboletas com o apoio da Chiado Editora para celebrar este segundo ano do blog.

As únicas condições são fazer um Like na página do Facebook do blog. O passatempo terá de ter no mínimo 50 participantes para seguir em frente por isso partilhem com os amigos (nem que seja para se eles ganharem vos oferecerem o livro).
A data limite da participação será no dia 31 de Outubro às 23:59h, e o vencedor será anunciado dia 1 de Novembro.
Até lá, boas leituras.

sábado, 27 de setembro de 2014

2º Aniversário do Tales Without Name

Faz hoje, dia 27 de Setembro de 2014, que foi criado este blog. E dois anos depois continuam as críticas. O ano passado celebramos o nosso aniversário com um passatempo e este ano vão alguns anúncios.
A rubrica de êxito 'Será?' está de volta, depois de infelizmente ter sido interrompida por motivos de 'falta de tempo', mas agora com a aplicação do Blogger para iOS melhorada acho que vou aproveitar para fazer as críticas no autocarro.
Depois, o blog vai ser completamente remodelado, acho que vou aproveitar aquela altura antes das férias, para depois com o tempo de férias estrear o blog com um monte de novas críticas. 
E claro, este ano estão prometidos muitos passatempos, começamos com um ainda esta semana para celebrar os dois anos do blog! Estejam atentos!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

The Maze Runner

“Maze Runner – Correr ou Morrer” é um emocionante filme de ação e aventura baseado no livro homónimo do autor americano James Dashner. O filme chega aos cinemas já em setembro deste ano e a ação decorre num cenário pós-apocalítico, onde uma comunidade de rapazes descobre que estão presos num labirinto misterioso. Juntos, terão de descobrir como escapar, resolver o enigma e revelar o arrepiante segredo acerca de quem os colocou ali e por que razão. Sem dúvida um filme de cortar a respiração recheado de suspense do primeiro ao último minuto.


Por onde hei de começar? Livros adaptados ao cinema? Começo sempre por ai... Bem desta vez vou mudar um pouco as coisas. 
"Maravilhoso", "Incrível"... Tantas foram os excelentes adjectivos e críticas a felicitar o sucesso deste típico filme de ficção cientifica. Se não estou em erro até a fotografia e realização foram alvos de boas críticas. Para dizer as verdade não achei nada de especial, podem até achar "esta só sabe é dizer mal dos filmes, só gosta é de livro", mas aí seria o pior dos vossos erros, porque de filmes percebo eu, porque a minha área é o cinema. Devo dizer que os efeitos especiais estão excelentes. 
O labirinto, que acaba por ser o protagonista do filme está com design excelente, muito bem construído. Mas a verdade é que a falha está quando se junta o que é feito em computador aos actores, que não por culpa deles, acabam por ter 'um correr deficiente'...
Fora isso, para além das várias (já típicas) mudanças na adaptação para o grande ecrã, o filme manteve sempre um ritmo bastante interessante, muito coerente e bem explicado. 
No fim, só tenho a dizer mal de uma coisa, e quem leu o livro vai achar o mesmo que eu, e questionar-se: 'Um helicóptero? A sério?'. Um filme a não perder para os amantes de acção e ficção cientifica! Bons filmes!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Maze Runner: Correr ou Morrer

Autor: James Dashner
Editora: Editorial Presença
Páginas: 397
Coleção: Via Láctea
Saga: Maze Runner

Classificação: 9/10

Sinopse: Quando desperta, não sabe onde se encontra. Sons metálicos, a trepidação, um frio intenso. Sabe que o seu nome é Thomas, mas é tudo. Quando a caixa onde está para bruscamente e uma luz surge do teto que se abre, Thomas percebe que está num elevador e chegou a uma superfície desconhecida. Caras e vozes de rapazes, jovens adolescentes como ele, rodeiam-no, falando entre si. Puxam-no para fora e dão-lhe as boas vindas à Clareira. Mas no fim do seu primeiro dia naquele lugar, acontece algo inesperado - a chegada da primeira e única rapariga, Teresa. E ela traz uma mensagem que mudará todas as regras do jogo.


Crítica:

"Imperdível para os fãs de Os Jogos da Fome"

A frase de insensitivo da editora à leitura do livro, sem dúvida que é uma excelente estratégia, mas devo dizer que isso não me motivou minimamente a ler. O que é certo é que me disseram que o livro era muito bom e viciante, e é.
Na minha opinião tem muito mais adrenalina que Os Jogos da Fome. Pessoalmente acho que não podemos comparar as duas trilogias porque, apesar de ambas se passarem num futuro pós-apocalíptico, não há nada de comum entre elas. Maze Runner protagonizado por um rapaz, o que é logo uma grande diferença, a maneira de ver as coisas é completamente diferente, o que se reforça ainda mais com o facto de o autor ser um homem. 
Mas de qualquer forma este é sem dúvida um livro excelente, principalmente para os fãs de ficção cientifica, com ritmo alucinante e um enredo extraordinário!
O filme já nos cinemas, promete não ficar aquém das expectativas, e apesar das diferenças no grande ecrã, estas prometem ser para deixar os espectadores ainda mais fascinados. Trago-vos a crítica em breve.
Até la, boas leituras!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Percy Jackson e O Último Olimpiano

Autor: Rick Riordan
Editora: Casa das Letras | Grupo Leya
Coleção: Percy Jackson
Páginas: 336

Classificação: 8/10

Sinopse:
O aguardado desfecho da premiada série de fantasia «Percy Jackson e os Olimpianos».
Os mestiços passaram o ano inteiro a preparar para a batalha contra os Titãs, sabendo que a vitória é pouco provável. O exército de Cronos está mais forte do que nunca, e a cada novo deus ou mestiço que é recrutado, o poder de Cronos aumenta cada vez mais.
Enquanto os Olimpianos lutam para travar o monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova Iorque, onde o Monte Olimpo quase não tem vigilância. Cabe agora a Percy Jackson e ao seu exército de jovens semideuses travarem o Senhor do Tempo.

Neste muito aguardado quinto e último livro da série best-seller «Percy Jackson e os Heróis do Olimpo», a profecia envolve o dia do 16.º aniversário de Percy. E, enquanto luta por travar o fim da civilização ocidental nas ruas de Manhattan, Percy enfrenta a terrível sensação de que, na realidade, está a lutar contra o seu próprio destino.


Crítica:

Finalmente publicado em Portugal, 2 anos depois do último livro da saga ter saído em português e 5 anos depois da publicação original. Para além disso a tradutora do livro não é mesmo o que implicou algumas mudanças de tradução dos anteriores livros para este.
Percy Jackson vai finalmente completar o seu 16º aniversário e aproxima-se a hora em que terá decidir, mas será que a Grande Profecia é mesmo sobre ele? Será que está nas mãos de Percy salvar o Olimpo? 
Este é sem duvida um grande final para a saga, surpreendente até ao fim! E deixa sem dúvida um desejo enorme de uma continuação. O autor tem outra saga neste universo chamada Heroes of Olympus, da qual o primeiro volume foi publicado recentemente pela Editorial Planeta.
Livros que valem a pena ler! Boas leituras!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Livros no Cinema 2014

A Rapariga que Roubava Livros | The Book Thief
LivroMarkus Zusak 
Filme - Brian Percival - 23/01


Grand Budapest Hotel
Livros - Stefan Zweig (inspirado nos livros)
Filme - Wes Anderson


Divergente | Divergent
Livro - Veronica Roth
Filme - Neil Burger - 03/04


A Culpa é das Estrelas | The Fault in Our Stars
Livro - John Green
Filme - Josh Boone - 19/06


Maze Runner: Correr ou Morrer | Maze Runner
Livro - James Dashner
Filme - Wes Ball - 18/11


Os Maias 
Livro - Eça de Queirós
Filme - João Botelho - 11/09


Deixa o Amor Entrar | Love, Rosie
Livro - Cecelia Ahern
Filme - Christian Ditter - 13/11


Os Jogos da Fome: A Revolta Parte1 | The Hunger Games: Mockingjay Part 1
Livro - Suzanne Collins
Filme - Francis Lawrence - 20/11


O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos| The Hobbit: The Battle of The Five Armies
Livro - J. R. R. Tolkien
Filme - Peter Jackson - 18/12



Livros no Cinema em: 2013 | 2014 | 2015 
_______________
Legenda:
*nome do livro/filme*
Livro - nome do autor
Filme - nome do realizador - data de estreia em Portugal (dia/mês)

Percy Jackson e a Batalha do Labirinto

Autor: Rick Riordan
Editora: Casa das Letras | Grupo Leya
Coleção: Percy Jackson
Páginas: 376

Classificação: 9/10

Sinopse:
Percy está prestes a começar o ano letivo numa escola nova. Ele já não esperava que essa experiência fosse muito agradável, mas quando teve de enfrentar um esquadrão de líderes de claque tão esfomeadas quanto demoníacas, imediatamente se apercebeu que tudo podia ficar muito pior.

Neste quarto volume da série Percy Jackson, o tempo está a esgotar-se e a batalha entre os Deuses do Olimpo e Cronos, o Senhor dos Titãs, está cada vez mais próxima. Mesmo o acampamento dos meio-sangues, o porto seguro dos heróis, torna-se vulnerável à medida que os exércitos de Cronos se preparam para atacar as suas fronteiras, até então impenetráveis.

Para detê-los, Percy e seus amigos semideuses partirão numa jornada pelo Labirinto — um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais temíveis surpresas.


Crítica:

Percy Jackson e os seus amigos estão de volta a uma nova aventura, com uma nova profecia, mas eles continuam a desafiar a magia e os deuses. Será que é isso que torna esta contemplada saga fantástica tão impressionante? 
A saga Percy Jackson está a chegar ao fim, e um que está sem duvida encoberto num grande mistério, será que Percy sobreviverá até lá? 
Uma das melhores coisas desta saga é a forma brilhante como o autor consegui-o transformar a realidade em mitologia, a forma como nos faz acreditar nos deuses e em como existe um Labirinto por baixo de toda a América. 
Percy Jackson é sem duvidas uma das melhores sagas de fantasia que já li em termos de construção da ação, não existem partes secantes e no fim não há nada que fique por explicar. No entanto esta não é uma saga que esteja a ter um grande sucesso, comparadas com adaptações de livros semelhantes, os filmes de Percy Jackson tiveram lucros de bilheteira muito fracos, e em Portugal nem os livros têm feito muito lucro já que a editora Casa das Letras só este mês de Maio, mais de dois anos depois da publicação de Percy Jackson e a Batalha do Labirinto (4º livro da saga) é que lançou o quinto e último, Percy Jackson e o Último Olimpiano. E admito que já foi uma sorte toda a saga ter sido publicada apesar do desgosto causado a minha prateleira por as capas terem designs tão diferentes, o que simplesmente não combina. 
Fora a falta de gosto das capas, lá dentro reinam aventuras incríveis que aconselho a qualquer adorador de historias fantásticas. 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Percy Jackson e a Maldição do Titã

Autor: Rick Riordan
Editora: Casa das Letras | Grupo Leya
Coleção: Percy Jackson
Páginas: 336

Classificação: 8/10

Sinopse:
Uma chamada urgente e aflita do amigo Grover é o sinal para Percy Jackson da iminência de mais uma batalha memorável. É também hora de convocar todos os seus poderosos aliados semideuses, de pegar na sua confiável espada de bronze e... ter a ajuda de sua mãe.
Os semideuses correm imediatamente em seu auxílio e descobrem que Grover fez um importante achado: dois poderosos meio-sangues, Bianca e Nico di Angelo, cujo parentesco é desconhecido. Mas não é só isso que os espera. O titã Cronos criou a sua mais traiçoeira estratégia, e os jovens heróis caíram como presas indefesas.

Mas não são os únicos em perigo. Um antigo monstro – que dizem ser tão poderoso que poderia destruir o Olimpo – ressurgiu e Ártemis, a única deusa que parece saber como combatê-lo, está desaparecida. Percy e os seus amigos juntam-se aos Caçadores de Artemis e têm apenas uma semana para encontrar a deusa desaparecida e desvendar o mistério sobre este terrível monstro. Pelo caminho eles enfrentarão o seu mais perigoso desafio: a petrificante profecia da maldição do titã.


Crítica:

Depois de mais um final misterioso já característico do autor, é fácil ansiar pela leitura deste livro, contudo agora deixamos de ter uma aventura... Crono está de volta e promete trazer problemas.
A primeira coisa que tenho a reclamar é a falta de estética a que a editora se sujeitou, mas quem é que teve a infeliz ideia de por estas capas nos livros, nem era de todo mau se as capas dos dois primeiros volumes da saga não tivessem um estilo completamente diferente...  
Mas deixando as capas, e pansando à história, Percy Jackson foi uma saga que me conquistou desde o primeiro livro, as aventuras, a mitologia... 
Em cada um dos dois primeiros livros tivemos uma aventura, e neste terceiro isso continua, mas desta vez é diferente, os deuses vão unir-se numa guerra, e agora estão todos unidos pelo mesmo fim, derrotar O Senhor do Tempo. E com esta missão que se prelonga nos próximos 2 livros (até ao final da saga) que começa A Maldição do Titã. 
Percy está mais crescido e isso nota-se bastante na persongem, contudo o autor é-lhe fiel e o livro continua a ser narrado com a tipica diversão a que os leitores de Riordan já estão acostumados. 
Tália está de volta e com isto entra mais uma rapariga na vida do nosso herói que celebra agora 14 anos e está a entrar naquela fase em que as raparigas deixam de ser "rapazes de cabelo comprido"... E bem, neste tipo de livros o herói acaba sempre por se apaixonar por umas das suas amigas não é verdade? Agora é ler para ver, ou não...
Este é sem dúvida um livro cheio de aventura, mistérios, mais mistérios, segredos, deuses, heróis, monstros... A típica fantasia, mas esta tem, sem dúvida, com muita qualidade! Porque é que os deuses não existem mesmo?! Quase que chego a acreditar que são reais no meio da excelente escrita envolvente do autor norte-americano. 
Não percam este livro cheio de maldições e coisas bem piores que isso na continuação da saga de fantasia mais premiada do mundo! 
Boas leituras!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Convergente

Uma Escolha
Pode transformar-te
Um Escolha
Pode destruir-te

A TUA ESCOLHA VAI DEFINIR-TE

Autor: Veronica Roth
Editora: Porto Editora
Páginas: 410

Classificação: 7/10

Sinopse:

A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída – dilacerada por atos de violência e lutas de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas. Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama. Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor. 
Convergente encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores, revelando os segredos do universo Divergente.


Crítica:

Este é, sem dúvida, o final avassalador da trilogia Divergente. O livro pelo qual todos os fãs esperavam - talvez sem tanta ansiedade depois do falhanço que foi Insurgente, o segundo livro da série, que deitou abaixo toda a acção do fantástico começo - Convergente prometia assim trazer de volta toda a acção e ate loucura de Divergente, com uma guerra a aproximar se, o futuro está nas mãos dos nossos heróis, sim no plural, porque estranhamente a autora decidiu escrever o livro a meias, do ponto de vista das duas personagens principais, será que poderia ser mais óbvio? Talvez sim. 
Esta é uma autora jovem, que logo na sua estreia na literatura atingiu um sucesso mundial, e viu logo o seu primeiro livro no cinema e fãs a amarem o típico rapazinho fofinho que todos os livros têm. Veronica Roth chegou até a escrever diversos capítulos dos dois primeiros livros do ponto de vista de Tobias. Na conclusão da trilogia a história é parte contada por ele, coisa que talvez os fãs adoraram, mas a mim, pessoa mais experiente naquilo que toca a leituras, não achei lá muito boa ideia. Dei por mim a ler sem sequer saber qual dos dois estava a narrar a acção no momento, isso e sem duvida algo péssimo. Este tipo de narrativa é mais frequente em livros onde os personagens se encontram em lugares distantes, e existem focos de acção em personagens que nunca se encontraram na vida, e nesse caso se o autor for bom a coisa até corre bem...
Mas entrando agora na parte da história, alargando-me um pouco já que se trata do fim da trilogia. Depois de um começo extraordinário que teve Divergente, que foi um livro que na minha opinião conseguiu prender os leitores do inicio ao fim, passando por Insurgente do qual já nem me lembro bem o que aconteceu devido aos seus longos capítulos onde não acontecia nada, e onde parecia cada vez mais evidente que aquele casal não era para durar, Convergente mostrou ainda mais a instabilidade da saga. Talvez se deva a inexperiência da autora, ou talvez seja de mim, mas este livro está bastante confuso, existem partes onde a escritora parece fazer uma reflexão moral sobre a própria vida de maneira extensa de mais ou inadequada à historia, as vezes até quebrando a acção. Contudo, nalgumas partes a instabilidade de Tris, a protagonista, reflecte completamente o comportamento de uma típica adolescente de 16 anos, apesar de as vezes isso ser exagerado, pois a personagens demonstra vários defeitos sobre os quais reflecte por vezes de maneira demasiado madura. 
A acção deste último livro foi vivida de forma estranha e instável, uma das coisa que mais sustentava a historia que era aquele romance entre Tris e Tobias desvaneceu se bastante, confesso ate que as vezes chegava a odiar a protagonista por ser tão instável e estar a estragar aquela relação. Mas de uma coisa não haja duvida, e um livro que nos prende e nos deixa "com o coração nas mãos" de vez em quando. 
É impossível começar a ler e não querer chegar ao fim. E o fim, o tão esperado fim, é avassalador. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Verão 2014

Finalmente chegaram as férias, ou melhor, para mim já chegaram à algum tempo, mas trabalhei muito durante o ano por isso tive um mês a descansar... Descansar como quem diz, porque tive montes de coisas para fazer na mesma, e agora que começou Agosto começou o descanso total e consequentemente as leituras.
Estas férias começaram pelo fim, o último livro da trilogia Divergente, Convergente, foi a primeira das minhas leituras, terminei ontem e a crítica ao mesmo estará aqui em breve. E depois tenho já uma pequena lista...

   
Continuam depois as leituras com o terceiro volume das Crónicas de Gelo e Fogo, A Fúria dos Reis. O livro que corresponde à primeira parte da segunda temporada da séria da HBO, que eu confesso já ter visto, contudo nada na série se iguala à escrita terrorífica de Martin.
Nos cinemas já no próximo mês de Setembro está a adaptação ao grande ecrã do livro Maze Runner: Correr ou Morrer. Um livro que diz ser 'Imperdível para os fãs de Os Jogos da Fome', veremos se será verdade.
Em último mas não menos importante, A Maldição do Titã, estou finalmente de volta a Percy Jackson, saga que comecei a ler no ano passado e que gostei bastante, infelizmente fiquei altamente desmotivada por duas razões: as capas dos primeiros livros têm um design completamente diferente dos que se seguem; e só este ano é que foi publicado o ultimo livro da série, o que eu até me admirei, pois já ninguém esperava que a editora se desse ao trabalho.

Este é o meu plano para este verão, é claro que não vão ser só estas as minhas leituras, mas estas são as obrigatórias.
Aproveitem as férias para ler! Boas leituras!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

The Fault in Our Stars

A história conta-nos como Hazel e Augustus Waters se apaixonam quando se conhecem num grupo de apoio e a maneira extraordinária como ambos encaram o pouco tempo que têm para aproveitar a vida. As vidas de Hazel e Augustus vão sofrer uma inesperada e incrível reviravolta como nunca tinham sonhado, quando juntos vivem uma pequena eternidade recheada de amor, coragem e esperança, capaz de tocar qualquer um. Inspirado no romance best-seller do premiado John Green, o filme explora uma contagiante e divertida aventura de dois adolescentes em fase terminal.


À primeira vista, este parece ser o tipo filme de adolescentes lamechas. Mas essa ideia vai desaparecendo à medida que a  história genialmente criada por John Green nos envolve. Esta história tem sem dúvida uma moral muito interessante, devemos viver a vida sem nos preocupar em ser relembrados mas sim em marcar a vida de alguém, e se o fizermos essa pessoa vai lembrar-nos, pode ser a única mas vale por muitas.
Será impossível não dizer que o filme não chega nem perto da grandiosidade do livro, na minha opinião, é muito mais fácil compreender o titulo, A Culpa é das Estrelas, no livro pois é nos dada uma possível razão, enquanto no livro essa razão não é ditada.
Uma história de amor, que marcará muitos e deixará muito poucos indiferentes. 

domingo, 22 de junho de 2014

Os Instrumentos Mortais: A Cidade dos Ossos

Na Nova Iorque contemporânea, Clary Fray, uma adolescente aparentemente normal, descobre que é descendente de uma linhagem de caça demónios, os Caçadores de Sombras, um grupo secreto de jovens guerreiros semi-anjos, envolvidos numa antiga batalha para proteger o nosso mundo dos demónios. Após o desaparecimento da sua mãe, Clary é forçada a unir-se a um grupo de Caçadores de Sombras, que lhe apresentam uma Nova Iorque perigosa e alternativa chamada Mundo-à-Parte, repleta de demónios, feiticeiros, vampiros, lobisomens e outras criaturas mortíferas.


Este é, sem dúvida, o filme de vampiros e lobisomens que faltava ao cinema. Nada de romances proibidos como Twilight ou meramente simples. Os vampiros voltam a ser um fraco elemento num mundo onde reinam anjos e demónios.
O início deixa um pouco a desejar, muito até da parte de quem leu o livro (que espero ler assim que a vida me proporcionar tempo livre) e do qual já ouvi muito boas críticas.
Sinceramente este filme tem, a meu ver e de muita gente, bastantes falhas e até exageros. Elementos que fazem o enredo tornar-se um pouco absurdo.
Sem falar do filme, vejamos agora na parte da história, que faz parte do pouco que já li do livro, começa a tornar-se um pouco... plagiada. Por exemplo, chamar "Mundanos" às 'pessoas comuns', eu pelo menos já ouvi coisa parecida, afinal as pessoas 'comuns' não eram os "Muggles"? Sim.
Não é pior o filme que já vi, mas também há melhores. Muito melhores.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Noé

Russell Crowe interpreta o papel de Noé, num filme inspirado por uma épica história de coragem, sacrifício e esperança. Realizado pelo visionário Darren Aronofsky.



Quem olha para a apresentação deste filme, com um excelente elenco e, à partida, um realizador impecável nunca imaginaria a qualidade do resultado final, que ficou muito abaixo das expectativas. 
Não digo que o filme tenha sido mal pensado, porque não foi, mas principalmente dirigindo-me à parte de efeitos especiais este filme está completamente péssimo.
Contundo a história agarra-nos de alguma forma, faz-nos manter atentos e concentrados, e por vezes não parece mas isso conta bastante para o nível de qualidade do filme. A história da Arca de Noé é conhecida de todos os crentes cristãos e daqueles criados nessa sociedade. As águas do Diluvio são sem sombra de dúvida o melhor que o filme conseguiu em efeitos, tendo em conta de o resto estava uma desilusão. Quanto ao enredo adaptado por Darren Aronofsky começou melhor do que terminou, a introdução no inicio do filme  não passava de satisfatória mas depois melhorou bastante, mas quando as águas inundaram o mundo o filme tornou-se mais calmo e monótono, e foi assim que acabou. No fim, não posso dizer que foi um desperdício ir ao cinema...

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Divergente

Numa Chicago futurista, onde as pessoas estão divididas em cinco facções com base nas suas personalidades, uma adolescente descobre o que é divergente - uma pessoa que não se encaixa em qualquer uma das facções -  e logo descobre segredos numa sociedade aparentemente perfeita. 


Nem sei o que devo dizer... A qualidade deste filme desceu a cada minuto que passava. Eu li o livro, e por isso admito desde logo que não seria fácil gostar do filme, mas o estranho é que tenho o testemunho de uma pessoa que não leu o livro e achou exactamente o mesmo que eu: o filme começa bastante bem, vê-se que há uma história, que é contada calmamente e com nexo (mesmo que faltem alguns pormenores e personagens existentes do livro), e de repente o filme começa a acelerar e fica completamente estragado. Digamos que dou um 18 em 20 para a primeira parte e no fim passo para um 14... Logo, dá para ver a diferença.
Esquecendo a parte da história e do enredo, o filme está excelente, a direcção de imagem e a realização estão bastante boas, já vi bandas sonoras muito piores em filmes que deveriam ser melhores... Nesse aspecto nada de mal.
Quanto ao ambiente e tipo de pessoas a ver este filme, que é um assunto que às vezes gosto de falar, é o seguinte, foi uma estreia e reparei que muitas das pessoas que estavam a ver já tinham lido o livro. Na sala a maioria eram jovens adolescentes, haviam alguns mais adultos, como uma mãe (que reparei ter lido o livro) a acompanhar a sua filha... Tenho de admitir que a minha mãe me perguntou se valia a pena ver (e ela leu o livro) e eu disse que não, portanto... Admito que este não é um filme que eu recomende, estava à espera de mais.

sábado, 15 de março de 2014

Anjos e Demónios

Autor: Dan Brown
Editora: Bertrand Editora
Coleção: Grandes Romance
Páginas: 588

Classificação: 7/10

Sinopse:
Quando um famoso cientista do CERN é encontrado brutalmente assassinado, o professor de simbologia Robert Langdon é chamado para identificar o estranho símbolo gravado no peito do cientista. A sua conclusão é avassaladora: a marca é de uma antiga Irmandade chamada Iluminatti, supostamente extinta há séculos e inimiga da Igreja Católica. Em Roma, o Colégio dos Cardeais está reunido para eleger um novo Papa quando se apercebe do rapto de quatro cardeais, ao mesmo tempo que a Guarda Suíça é informada de que uma perigosa arma está na Cidade do Vaticano com o propósito de a destruir. Robert Langdon - quem não o conhece? - ajudado desta vez por Victoria Vetra, cientista do CERN, procura desesperadamente a antimatéria no meio das intricadas pistas deixadas pelos Iluminati, lutando contra o tempo para salvar o Vaticano.


Crítica:

O tão falado Dan Brown, encontra-se agora na lista daqueles autores que toda a gente lê e que eu finalmente leio e não acho nada de especial. 
Anjos e Demónios é o primeiro livro escrito por Brown da série de Robert Langdon. Contudo, como ainda não li outros livros do autor não me é possível averiguar a repetição da linha de ação como fiz com José Rodrigues dos Santos, no entanto os autores são bastante semelhantes, já falei disso numa edição da rubrica Será?.
Dan Brown leva-nos para um mundo bastante real, onde a ciência mais avançada está escondida dos olhos e dos sonhos de meros cidadãos como nós, o que se reflectirmos um pouco pode estar mesmo a acontecer. Quantas descobertas cientificas já não foram feitas e nada foi revelado ao Mundo? A meu ver, bastantes. 
De volta ao livro, nem falo do quão péssimo é ler um livro traduzido, e já nem culpo os tradutores, culpo as línguas. Como é que é possível traduzir um livro de inglês - que é uma língua simples, em que uma palavra tem trinta significados -, para português - uma das línguas mais complexas que existem. É claro que quando uma frase tem duplo significado esqueçam, é praticamente impossível traduzir de maneira a manter a ideia do autor. 
Este não é o tipo de livro que nos marque, mas também não deixará muitos na ignorância. Um livro para reflectir um pouco, pensar no mundo em que vivemos, na sociedade...
Este livro está bastante centrado na antiga irmandade dos Illuminati, são podes questões à religião e à ciência, e à enorme batalha, que se tem vindo a prolongar ao longo da história. Este é, na minha opinião, o assunto mais interessante do livro. Só por isso, já valeu bastante a pena ler. 
Quanto ao filme, aquele que já quase toda a gente viu, ta muito bom sim, mas em relação ao livro não tem nem metade. 

Boas leituras!

sábado, 1 de março de 2014

A Rapariga Que Roubava Livros

O novo romance de Markus Zusak decorre durante a Segunda Guerra Mundial na Alemanha e conta-nos a história de Liesel Meminger, uma rapariga adoptada que vive nos arredores de Munique. Liesel cria um sentido para a sua vida roubando algo a que não consegue resistir - livros. Com a ajuda do seu pai adoptivo que toca acordeão, Liesel aprende a ler e, durante os bombardeamentos, compartilha os livros roubados com os seus vizinhos e com o judeu escondido na sua cave, antes de este ser deslocado para Dachau.



Um filme impressionante. A história, narrada pela própria morte, tocou-me no final. Um filme que mostra não sou o lado negro, terrível e assustador da pior Guerra da História, mas também que deixa transparecer que é em alturas como esta que é possível ver o lado mais meigo e sensível da pessoas.
Tenho de admitir que achei impecável o desempenho dos atores, e adaptação da história para o grande ecrã. Tenho sempre em atenção referir a banda sonora, que achei excepcional, não fosse esta da autoria de Jonh Williams, já nomeada para um Oscar, pode não ser a melhor banda sonora de sempre, e não é, mas tendo em conta que ultimamente tenho visto filmes com música péssima, esta está bastante boa.
Emily Watson, que interpreta a mãe adoptiva de Liesel, destacou-se pela positiva no seu papel. A típica alemã mal-humorada, mas que no fundo tem um coração cheio de amor. Também Geoffrey Rush, o pai, tem um desempenho bastante interessante no seu papel, um homem bastante meigo, que tem a alma leve e clara como a de uma criança...
Recomendo.

Bons filmes!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O Lobo de Wall Street

A história verídica do corretor da bolsa nova-iorquino Jordan Belfort. Do sonho americano à ganância empresarial. Belfort passa de ações de pouco valor e dos ideais de justiça para as OPV e uma vida de corrupção, no final dos anos 80. O sucesso excessivo e a sua gigantesca fortuna aos vinte e poucos anos, enquanto fundador da corretora Stratton Oakmont, deram a Belfort o título "O Lobo de Wall Street".




O filme que deu a Leonardo DiCaprio o Golden Globe de Melhor Actor num filme de Comédia/Musical, está já na corrida aos Oscars que se realizaram no próximo domingo, dia 2 de Março. Para além de DiCaprio voltar a ser nomeado para o prémio de Melhor Actor, The Wolf of Wall Street encontrasse entre um dos possíveis vencedores do Oscar para Melhor Filme. Também Martin Scorsese (Melhor Realizador) e Jonhan Hill (Melhor Actor Secundário) estão nomeados.

Um filme que tem vindo a ser descrito por todos os que o viram como 'sexo e drogas', no fundo, a descrição perfeito do cenário de Wall Street. É de louvar mais uma vez o excelente desempenho de Leonardo DiCaprio como actor principal, e de reconhecer que este mereceu todos os prémios com que foi galardoado. 
São 3 horas de filme, com um pequeno intervalo pelo meio, mas que se passam bastante bem. De secante este filme não tem nada, apesar das várias horas em que vivemos no mundo de um milionário corrupto que se droga constantemente, temos uma pequena percepção do mundo do dinheiro e da constante pressão vivida por aqueles que o gerem...
Atenção, respeitem a indicação de que o filme é para maiores de 16 anos...

Bons filmes, e uma boa semana!