Chego num dia e parto no outro
Passados os
enormes portões negros, por entre a relva há um caminho em pedras claras como a
areia da praia, o jardim é rodeado de relva. Faz-me lembrar os bonitos campos
de Beauxbatons cheios de flores de todas as cores e o céu azul, era lindo,
sinto saudades desses tempos...
Uau! A casa é
mesmo linda, quase já nem me lembrava dela, desde a última vez que cá tive já
se passaram longos anos. Mas a casa está igual, o mesmo tom amarelo dourado e
as portadas realçadas a vermelho.
-Vamos Dori!
Estamos quase lá!
-Sim senhora,
a Dori está mesmo atrás de si - guinchou a pequena elfa, apesar de não estar a
carregar nada os seus pés pequeninos tornavam-na muito lenta e ela não me
conseguia acompanhar.
Quando acabei
de pousar todas as coisas e pus a minha linda coruja dourada a voar e
sentei-me, observei a sala, tudo o que lá havia parecia intocado e mágico,
todas as peças pareciam valor uma fortuna, a Dori preparava o jantar enquanto
arrumava tudo. Entretanto chega uma coruja, é tão branca como a neve que cai no
Inverno, trás um pequeno rolinho de pergaminho atado a uma das patas com uma
fita vermelha.
A coruja
parou no parapeito da janela, eu levantei-me e fui até ela, era muito macia,
desenrolhei-lhe o pergaminho da pata e ela voou em direcção ao céu já escuro da
noite.
Era a reposta
à minha carta, fui aceite como professora de História da Magia da nova escola
para feiticeiros e pelos vistos faltam poucos dias para o embarque.
Apareço bem
perto da estação de comboios, está cheia de gente e não sei para onde ir, tento
ter cuidado por que mesmo atrás de mim a Dori carrega a minha coruja debaixo de
um Manto da Invisibilidade, na mão levo apenas um mala redonda com as minhas
iniciais, espero não dar muito nas vistas, vestido preto não muito comprido e
umas sabrinas, roupa típica de uma Muggle qualquer.
Um monte de
crianças fazem fila na bilheteira, cheira a magia no ar, devem estar tão ansiosas por chegar à escola, caminho mais um pouco até lá chegar e quando dou
por isso é a minha vez de pedir o bilhete, apresento a carta que recebi há uns
dia e homem da bilheteira dá-me um bilhete, é azul e dourado, as cores da minha
antiga escola…
Sigo os
pequenos que já se despediram dos pais e vejo que todos se dirigem a umas
escadas ao fundo da estação, tem um sinal de avariado e indica que não deve
passar ninguém, mas nenhum feiticeiro liga àquelas regras e todos sobem.
Já está um
monte de gente na plataforma, todos feiticeiros, professores e alunos. Uma
mulher, ainda nova de cabelos louros indica os lugares aos alunos. Ouço um
guincho. Ah!
-Desculpa
Dori! Desculpa! – esqueci-me de lhe tirar o manto e ela já devia estar a
sufocar – Ai! Desculpa! Ele mordeu-te?
-Sim, mas não
foi nada senhora.
-Tens a
certeza? Ele está cada vez pior! Quieto, Raindrop!
Pego na
varinha e ponho a gaiola a voar, aqui já não há problema em usar magia, levito
também a minha mala e ponho lá dentro o manto.
Olho em volta
à procura de algum professor e então vejo. É lindo, os cabelos castanhos
encaracolados da mesma cor dos olhos brilhantes, fico enfeitiçada a olhar para
ele, mas então ele também olha e vem na minha direcção! E agora não sei o que fazer!
Esta história faz parte da Escola de Magia e Feitiçaria Portuguesa
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E aproveita para continuar a ler...
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